Colégio do Barão de Nova Sintra
O Colégio do Barão de Nova Sintra iniciou atividade em 19 de Outubro de 1866, sendo inaugurado pelo Rei D. Luís I, com o nome de Estabelecimento Humanitário. O seu fundador foi José Joaquim Leite Guimarães, mais conhecido por Barão de Nova Sintra.
Destinado a acolher e a educar crianças abandonadas de ambos os sexos, nos estatutos de 1867, a criança deveria comportar-se, pensar e agir como um adulto em miniatura. Com o passar dos tempos, procurou-se educar para a autonomia gradual dos jovens, no sentido de autorresponsabilidade perante a instituição e a sociedade em geral.
A 1 de junho de 1871, passado um ano do falecimento do fundador, e de acordo com o seu testamento, a Santa Casa da Misericórdia do Porto tomou posse do Estabelecimento Humanitário, designado então por Colégio do Barão de Nova Sintra. Passados 153 anos, em 31 de Julho de 2023, encerrou portas quando acolhia 23 crianças do género masculino, com idades compreendidas entre os 6 e os 25 anos.
O número de crianças e jovens vinha decrescendo sucessivamente ao longo dos tempos, nos anos 90 (século XX) entre internos e semi-internos passava dos 200 alunos; após obras de requalificação do estabelecimento a capacidade passou para 42 crianças (deixando de admirar semi-internos), no sentido de criar um conceito de vida tão aproximada quanto possível à de uma “família normal”, e minorar os estigmas trazidos da primeira infância, que condicionaram a estruturação da personalidade e aprendizagem. Assim, a função primordial seria assumir o papel de substituição e/ou complemento da família de origem por um determinado período de tempo.
Terminou esta nobre obra de cariz social, sendo agora criada esta GeoCache, com o código para desbloqueio do cadeado, zero cento e trinta e um, número de um ex-aluno entretanto falecido, e na sua pessoa lembrar todos os alunos que tiveram a necessidade de na sua infância/juventude crescer dentro destas quatro paredes.
