São Bento do Cando
(Gavieira)
“A Capela de S. Bento do Cando, da freguesia da Gavieira, é muito antiga, sendo talvez fundação do mosteiro de Ermelo, na opinião do Ver.º P. Manuel Bernardo.
Em 1758, era já centro importante de romagens, segundo informou o P. Manuel Esteves, cura desta freguesia, ao referir-se às suas capelas, uma das quais “no sítio chamado Cando com a invocação de S. Bento; outra no sítio da Peneda, da invocação de Nossa Senhora das Neves. Esta tem confraria de irmãos. Acodem a estas duas ermidas de São Bento e de Nossa Senhora da Peneda, desde 20 de Junho até 20 de Setembro bastantes romeiros.
A Capela de S. Bento já tinha torreão, porque um dos dois actuais sinos tem a data de 1751.
Pouco depois de 1758, erigiu-se uma irmandade, que ainda existe e já vem mencionada, em 1795, no tombo da freguesia de Soajo, ao descrever a freguesia da Gavieira, que lhe estava anexa: «no sitio ou veranda do Cando há uma capela da invocação de São Bento com irmandade e serve para nela se dizer missa, tendo os moradores capelão à sua custa ou dos devotos que se juntam nos dias vinte e um de Março e onze de Julho, dedicados ao mesmo glorioso Santo Patriarca e em outros dias do ano».
A Capela, minuciosamente descrita pelo tombo, tinha altar-mor com « S. Bento do Cando, imagem muito devota, a quem concorrem em romaria nos seus dias de Março e Julho muitos devotos com ofertas, de que se fundou e cresceu a irmandade que se conserva. Tem mais a mesma capela dois altares colaterais, em que dizem missa, comos paramentos necessários ».
Desta informação parece poder concluir-se que nas romagens tomavam parte vários sacerdotes, celebrando-se missas simultaneamente no altar-mor e nos colaterais.
O Inquérito Paroquial de 1842 limita-se a dizer que a capela de S. Bento do Cando estava “no lugar da Baranda”, cujo nome é corrupção de «Veranda», a que vulgarmente chamam Branda.
A Irmandade, para promover o incremente da devoção a S. Bento, obteve do Papa Gregório XVI, em 1840, um Breve a conceder indulgência plenária aos romeiros que ali fossem a 21 de Março e a 11 de Julho e se confessassem, comungassem e cumprissem as outras condições Impostas.
O Arcipreste dos Arcos, informou no Inquérito de 1845: “A Capela de S. Bento, sita no alto monte do Cando, está segura, limpa asseada e tem os paramentos necessários à custa dos devotos”.
A Informação deve referir-se à capela que ainda hoje existe e que pouco maior do que a descrita pelo tombo de 1795, tendo, além daquela, uma sacristia do lado nascente.
Nenhum destes documentos se refere aos quartéis destinados a albergar os devotos nos dias das grandes concentrações, mas os mais antigos, se ainda não existiam em 1845, não devem ser muito posteriores.
A actual capela tem duas imagens de S. Bento, uma, de madeira, no altar-mor, e outra, de pedra num nicho sobre a porta principal.
Continua a ser um grande centro de romagens, principalmente a 21 de Março, 10-11 de Julho e na oitava seguinte. O dia de maior concorrência é o de 10 de Julho, porque, além de especiais celebrações religiosas, se realiza uma feira”.
Fonte: Nuno Gonçalves, in Alfarrabio - UMinho
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