Skip to content

Fenda de Fatima/ Lomba Gorda - BE23 EarthCache

Hidden : 4/16/2024
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
2.5 out of 5

Size: Size:   other (other)

Join now to view geocache location details. It's free!

Watch

How Geocaching Works

Please note Use of geocaching.com services is subject to the terms and conditions in our disclaimer.

Geocache Description:


Translation
Fenda de Fátima | Algares da Lomba Gorda | Fenda Vale Bajancão
 

Como Validar o teu Found?

Responde às questões abaixo descritas, enviando-as por email ou pelo centro de mensagens:

1 - Tira uma foto tua, ou com algo que te identifique, no WP1 e no WP2 [Obrigatório]!

Waypoint 1 (coordenada publicada):

2 - Perante o que podes visualizar nesta coordenada, que tipo de falha ocorreu aqui?

3 - Qual a direção/orientação das paredes da falha?
a) Inclinada para sul?
b) Inclinada para norte?
c) Verticais?

4 - Qual a altura aproximada das paredes da fenda?

Waypoint 2:

5 - Neste local estamos perante um Horst ou um Grabben? Justifica a tua resposta?

6 - Observa este local, e com base em todas as caraterísticas, estamos perante que tipo de regime?

7 - Qual a altura estimada das paredes na zona mais alta e qual distância entre elas?

 

Uma aventura misteriosa!

A famosa Fenda de Fátima, como também assim é chamada, é uma enorme fratura existente no maciço calcário da região na zona de Alvega, entre as freguesias de Atouguia e Fátima e que se encontra rodeada de uma exuberante vegetação, dando-nos a perceção de termos entrada numa realidade paralela e singular, uma passagem para outro mundo.

Este local faz lembrar cenários do Senhor dos anéis, as cenas mais arrepiantes da ilha do King Kong, ou a solidão do protagonista do filme 172 horas. É uma daquelas descidas às profundezas da terra, que de algum modo deixa extasiado e amedrontado o observador com o impacto visual das formações da natureza e os mistérios do desconhecido. No silêncio e na penumbra, somos como que abraçados pela terra, num sentimento de inferioridade perante a enormidade do mundo que a fotografia jamais será capaz de captar. O caminho nunca escurece por completo, pelo que o termo gruta ou algar não se aplicará exatamente, sendo antes um desfiladeiro por entre a estrutura rochosa da montanha, serpenteando pelo relevo acidentado. Os amantes de geologia têm mesmo aqui, por certo, muitas histórias para contar!

 

Mapa Ilustrativo da Fenda de Fátima/ Algares da Lomba Gorda/ Fenda do Vale Bajancão

Fraturas - Quando, sob tensão, uma rocha atinge o ponto de ruptura, fractura-se.

Existem dois tipos principais de fraturas:

Diaclases - quando há fratura, mas não existe movimento apreciável entre os dois blocos.
Falhas - quando a fratura é acompanhada de movimentação de um bloco relativamente ao outro, paralela ao plano de falha.
As diaclases são o tipo de fratura mais comum. Pode dizer-se que estão presentes em praticamente todos os afloramentos. As diaclases formam-se quando as rochas são sujeitas a qualquer tipo de tensão e, também, quando essas tensões deixam de se exercer. A interseção dos sistemas de diaclases conduz, por vezes, à compartimentação da rocha em blocos mais ou menos geométricos.

Uma falha é um acidente tectónico originado por fratura do terreno, ao longo da qual houve deslocamento relativo, maior ou menor, dos dois compartimentos contíguos. As falhas desenvolvem-se quando as tensões (compressivas, distensivas ou tangenciais) que se exercem nas rochas ultrapassam o ponto de rutura.
Os tipos de falhas são:
A - Falhas Normais - que se formam em ambientes distensivos

B - Falhas Inversas - que se formam em ambientes compressivos
C - Falhas de Desligamento - que se formam em ambientes de tensões tangenciais
D - Falha Oblíqua
E  - Falha em Charneira
F - Falha Vertical
A falha divide dois blocos, designados normalmente por bloco levantado e bloco abatido. As partes dos blocos adjacentes à falha chamam-se os lábios da falha. O plano que divide os dois blocos tem o nome de plano de falha. Com frequência, os blocos ao deslizarem um pelo outro deixam marcas dessa movimentação no plano de falha. Essas marcas chamam-se estrias e são uma boa indicação do tipo de movimento que ocorreu.

Por vezes, o plano de falha, devido à ficção e à temperatura atingidas aquando da movimentação (isto é, ao jogo da falha), fica bastante polido. Nestas condições, é costume dizer-se que existe um liso ou espelho de falha. Quando as falhas afetam massas de pirite, o espelho de falha permite mesmo, por vezes, a reflexão da imagem (quase como um espelho normal). A falha é caracterizada essencialmente pela direção e pela inclinação do plano de falha.

Devido à movimentação ocorrida na falha, dois pontos previamente adjacentes (ditos pontos homólogos) ficaram afastados de determinada distância. Essa distância é designada por rejeito da falha. É frequente utilizarem-se, também, as designações de rejeito horizontal (distância, na horizontal, que separa dois pontos homólogos), e rejeito vertical (distância, na vertical, que separa dois pontos homólogos). Como é evidente, a adição vetorial destes dois rejeitos dá o rejeito real.

Por vezes, a falha ao jogar, isto é, os blocos ao deslocarem-se um relativamente ao outro, fraturam-se em pedaços pequenos que ficam entre eles, e que mais tarde podem ser agregados por qualquer tipo de cimento (frequentemente carbonato precipitado pela água). Diz-se, então, que existe uma brecha de falha ou de fricção. Outras vezes, no plano de falha existem argilas, ditas argilas de falha ou, na terminologia mineira, "borracha").

A intersecção da falha com a superfície topográfica designa-se por traço de falha, o qual, muitas vezes, não é evidente devido à existência de solo e vegetação que o cobrem. No entanto, muitas vezes, as falhas adquirem expressão morfológica muito evidente, chegando a constituir desníveis notáveis.

Nestes casos diz-se que existe uma escarpa de falha. Normalmente, as falhas não ocorrem isoladamente, mas sim em sistemas de falhas. A maior parte dos sistemas de falhas estão associados a campos de tensões relacionados com a tectónica de placas.

Escarpa de Falha - Escarpas de falha são paredões abruptos que têm a sua génese no recente deslocamento vertical de blocos falhados. Nesta feição a inclinação que constitui o bloco ascendente, coincide com o espelho de falha. No entanto, o desnível que arca o movimento dos blocos e as feições provocadas pelo deslocamento, são atenuados pela erosão que tende a aplainá-los.

Os elementos caracterizadores de uma falha são:

A - Plano de falha - Superfície de fratura;

B - Direção - Linha de intersecção do plano de falha com um plano horizontal;

C - Inclinação - Ângulo definido entre o plano de falha e uma superfície horizontal;

DD' - Rejeito - É o movimento relativo entre dois blocos de falha;

E - Teto - Bloco situado acima do plano de falha;

F - Muro - Bloco situado abaixo do plano de falha;

Horst - Por vezes ocorrem sistemas de falhas inversas, gerados por ambientes tectónicos compressivos, que fazem com que o comprimento central se eleve. São os chamados Horsts, que são frequentes, por exemplo, nas zonas de fronteira de placas convergentes, quando há colisão continental. Os Horsts conduzem a um encurtamento da crusta, isto é, constitui uma forma dos materiais se acomodarem a tensões fortemente compressivas.

Grabben - Outras vezes, ocorrem sistemas de falhas normais, geradas por ambientes distensivos, na sequência do o compartimento central é abatido. Os Grabbens são frequentes, por exemplo, nas zonas em que se estão a instalar fronteiras de placas divergentes, isto é, onde está a ocorrer riftogénese. Perante um ambiente fortemente distensivo, os materiais acomodam-se no sentido de proporcionarem um alongamento da crusta.

Deformação das Rochas:

Por influência das forças terrestres (frequentemente relacionadas com eventos orogénicos) as rochas podem deformar-se de dois modos distintos:

quando as rochas se encontram num estado relativamente plástico (a grandes profundidades), a ação de forças tectónicas dá origem ao aparecimento de estruturas como dobras, foliações, etc.
quando as rochas se encontram à superfície, ou muito perto dela, a ação de forças tectónicas pode provocar a rutura das rochas, dando origem ao aparecimento de fraturas e falhas.
 
 


 

Additional Hints (Decrypt)

Dhrfgõrf rz JC21 r JC2 r sbgbtensvn boevtngóevn rz nzobf JC1 r JC2

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)