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Picadeiro Real de Belém MNC - Tb hotels Multi-Cache

Hidden : 12/29/2023
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
1 out of 5

Size: Size:   regular (regular)

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Geocache Description:


Picadeiro Real de Lisboa

A 23 de maio de 1905 foi inaugurado em Lisboa o «Museu dos Coches Reaes» iniciativa da rainha D. Amélia d’Orleães e Bragança, princesa de França e casada em 1886 com o futuro rei de Portugal D. Carlos I.

O local escolhido para instalar o primeiro museu de coches do mundo foi o salão do antigo Picadeiro Real, construído pelo arquiteto italiano Giacomo Azzolini em 1787, adaptado para o efeito pelo arquiteto da Corte, Rosendo Carvalheira com a colaboração dos pintores José Malhoa e Conceição e Silva que em conjunto conseguiram uma harmonia quase perfeita entre o espaço e a exposição das viaturas de gala.

O sucesso foi grande mas logo de início a falta de espaço fez-se sentir e é a própria rainha que em 1906 encomenda um novo projeto para ampliar o museu e poder expor as restantes viaturas da Casa Real guardadas nas cocheiras de diversos palácios.

Após a implantação da República a 5 de outubro de 1910, a coleção do museu aumenta com a chegada de um conjunto de coches e berlindas da extinta Casa Real como ainda com viaturas provenientes dos bens da igreja.

Em 1911 o museu passa a designar-se Museu Nacional dos Coches.

Em 1944 é inaugurado um novo salão projetado pelo arquiteto Raul Lino, que veio permitir expor mais viaturas mas ainda não a totalidade da coleção, uma vez que a falta de espaço continuou a fazer-se sentir.

Em memória do excelente trabalho de proteção e divulgação deste património hipomóvel, iniciado pela rainha D. Amélia, permanece no espaço do Antigo Picadeiro, um núcleo expositivo visitável com coches e berlindas, a galeria de pintura da família real, assim como um conjunto de acessórios de cavalaria.

Edificio do Museu dos Coches

Em 1726, o rei D. João V compra a D. João da Silveira Telo e Meneses, 3º Conde de Aveiras, a "Quinta de Baixo", situada junto ao rio Tejo no aprazível termo de Belém na parte ocidental da cidade de Lisboa, na qual se integrava um conjunto de casas nobres, o Palácio de Belém e um Picadeiro.

Em 1786 foi mandado destruir o antigo picadeiro para, em sua substituição, ser construído o actual, obra da iniciativa do infante D. João, futuro rei D. João VI, filho da rainha D. Maria I e de D. Pedro III, grande entusiasta pela Arte Equestre.

Do projecto, em estilo neoclássico, atribuído ao arquitecto italiano Giacomo Azzolini, é de salientar o amplo salão com 50 m de comprimento por 17 m de largo, com dois pisos, apresentando, nos topos do andar superior, tribunas ligadas por duas estreitas galerias com colunata, destinadas a permitir à Família Real e à Corte assistirem aos jogos equestres.

As obras de construção do Picadeiro Real tiveram início em 1787 e muito embora a estrutura do edifício ficasse pronta um ano depois, as decorações exteriores e interiores prolongaram-se até cerca de 1828.

Em 1791 Francisco José da Costa fornecia os painéis de azulejo que decoravam as tribunas e em 1793 estava colocada a balaustrada interior que envolve o salão, obra do entalhador Gonçalo José.

Entre 1792 e 1799 participaram na decoração dos interiores, entre outros, os pintores Francisco de Setúbal, Francisco José de Oliveira, Joaquim José Lopes dito "o Bugre" e o francês Nicolau Delerive.

Nos motivos decorativos utilizados em toda a decoração do tecto e painéis nos topos do salão, predominam elementos ligados à arte equestre.

Destacam-se no tecto do picadeiro em tela pintada, três grandes medalhões ovais com cenas alegóricas.

No primeiro está representada a figura de um cavaleiro símbolo de Portugal ladeado por quatro figuras femininas que simbolizam os Continentes, facilmente identificados pelo animal que as acompanha, respectivamente o cavalo para a Europa, o camelo para a Ásia, o crocodilo para a África e a arara para a América.

No medalhão central uma figura feminina coroada segura a cornucópia da Abundância simbolizando a Paz e Prosperidade do Reino.

No terceiro medalhão a alegoria da Guerra é sugerida pela figura armada de lança, escudo e elmo que segue numa quadriga puxada por leões e ladeada pela figura feminina da Vitória.

Em 1904, quando da adaptação do picadeiro a museu realizaram-se obras sob orientação de Rosendo Carvalheira, arquitecto dos Palácios Reais, sendo as pinturas então restauradas pelos pintores José Malhoa e António Conceição e Silva.

Mais tarde, em 1940, nova campanha de obras orientada pelo arquitecto Raul Lino vai permitir a ampliação da área de exposição com a construção de um novo salão lateral.

Entre 1999 e 2001 procedeu-se a uma recuperação das coberturas do edifício, e à remodelação do tecto do Salão Lateral dando ao edifício o seu .

Horário

De quarta a segunda-feira 10h00-18h00. Encerra à terça-feira.
Encerrado: 1 de janeiro, 1 de maio, domingo de Páscoa, 13 de junho, 25 de dezembro

O principal objectivo desta cache é servir como ponto de troca de Trackables, indique sempre no registo da cache as respectivas trocas que fizeram.

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