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VALE DO GALO Traditional Cache

Hidden : 01/03/2024
Difficulty:
2 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   micro (micro)

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Geocache Description:


Vale do Galo é uma das aldeias que nos leva ao engano, não pelo galo, mas pelo vale que não existe, pois fica bem lá no alto da serra a rondar os 900 m de altitude, no limite do concelho de Chaves, a apenas 4km de terras de Valpaços e bem mais perto de Carrazedo de Montenegro (a 4Km) do que da cidade de Chaves (a cerca de 26km), isto via E314, embora haja percursos mais curtos, mas mais complicados, e para complicado, já chega este via 314 e restante trajeto.

É uma das aldeias que não nos calha em quase nenhum itinerário, a não ser para ir à Dorna, isto hoje em dia, que, para se chegar à Dorna a partir de Vale do Galo há apenas duas retas e uma curva de estrada, mas há uns, talvez 20-30 anos, ir à Dorna via Vale do Galo, era coisa complicada, com acessos em terra batida, pelo monte, com caminhos a bifurcar sem se ver a Dorna no horizonte. Digo-vos isto porque das primeiras duas ou três vezes que lá fui, andei toda a manhã perdido no monte, até que me ensinaram um itinerário melhor, via Argemil-Nozedo, que utilizei depois, e sim senhor, aí depois de sair de Nozedo, dei umas voltas no monte e quando pensei estar a entrar na Dorna, estava a entrar de novo em Nozedo. Desisti…

Hoje tudo é diferente, as estradas estão em muito melhores condições, uma estrada nova (duas retas e uma curva) entre Vale do Galo e a Dorna e o nosso sentido de orientação também melhorou, além de termos um ror de instrumentos ao nosso dispor para lá chegar, basta ter um telemóvel e dados móveis de internet para lá chegar, mas nem isso é necessário, pois em geral as estradas estão bem sinalizadas e basta seguir as placas.

Mas não estamos aqui para falar das minhas aventuras do passado ou autênticas anedotas de me perder nos caminhos do monte, mas sim para irmos até Vale do Galo, que além de uma ou outra abordagem em que deixei aqui uma foto no meio de outras aldeias, apenas dediquei um post a Vale do Galo, e já lá vão 12 anos, pois foi em 2008 que tal aconteceu.

As imagens que vos deixo aqui hoje, são ainda dessa altura, e algumas até são de 2006, e excetuando duas ou três que são de 2012, mesmo para estas já lá vão 8 anos, e em nenhuma das vezes abordámos o núcleo mais antigo da aldeia, que hoje com a facilidade da fotografia aérea conseguimos identificar. Estava assim em dívida para com Vale do Galo e continuo a estar, pois desse núcleo antigo apenas tenho as suas traseiras registadas e de longe, falta-me aceder pela rua, para onde as casas viravam (e viram) as suas fachadas principais.

Mas hoje penso estar a compensar essa minha falta, não de todo, mas em parte, e curioso, descobri imagens que escaparam às seleções anteriores e que, se fosse hoje, seriam a minha primeira escolha.

Quanto ao modo de vida nesta aldeia, em pouco ou nada difere das restantes aldeias do concelho, comércio, indústria e serviços não há, apenas a terra e a serra, e estas já sabemos o que nos dão, apenas vão variando as culturas e cabeças e espécies de gado. No caso, em Vale do Galo, pela ocupação de solo com castanheiros, sabemos que a castanha é a rainha e senhora das culturas, o restante, são culturas de subsistência como em todas as aldeias que ainda têm gente e alguma floresta, esta, maioritariamente para lenha de queimar à lareira, que nos rigorosos invernos que fustigam a aldeia, bem se agradece.

No meio das imagens de aquivo apanhei esta que atrás ficou, com uma placa de trânsito à entrada da aldeia a avisar-nos do perigo da possibilidade de haver crianças a caminho da escola. Penso que o sinal já não existe por lá, tal como a escola, e sinceramente não me recordo da sua existência, mas penso que existiu, como existiam em quase todas as aldeias so concelho. Pelo sim pelo não, e fazendo um exercício de Photoshop, resolvi em fotografia, atualizar o sinal de trânsito, que é natural que até exista por lá, e se não existe, deveria existir, pois Vale do Galo não é exceção no que toca a despovoamento e envelhecimento da população. Aqui fica a imagem com o sinal atualizado:

E estamos a caminhar para o final do post, em que hoje privilegio as imagens em vez das palavras. Mas há tempo ainda de fazer a promessa de num destes dias aparecer por Vale do Galo para recolher mais meia-dúzia de imagens, principalmente do tal núcleo mais antigo que agora sei existir e também, se possível, para falar um pouco com as pessoas da aldeia que, talvez queiram contar-nos algumas das suas estórias, pois havê-las, pela certa que as há, aliás, o Gil Santos, um vizinho das duas últimas aldeias da 314 (Fornelos e Carregal), nos seus contos e livros publicados sobre o planalto, por várias vezes mencionava passagens de, e em Vale do Galo, nas suas estórias.

E está chegado o tempo de irmos até ao vídeo da aldeia, com a recolha de todas as fotografias que ficaram neste post, mas também as fotografias do post de 2008 e mais duas ou três que calharam ser publicadas noutros contextos de aldeias de Chaves.

https://chaves.blogs.sapo.pt/vale-do-galo-chaves-portugal-1958668

 

Additional Hints (Decrypt)

QRONVKB QN CRQEN GNCNQN PBZ CRQEN qb ynqb qvervgb qr seragr cnen n fnagn.

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)