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5ª Bateria da Raposeira - Virtual Reward 4.0 Virtual Cache

Hidden : 1/17/2024
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   virtual (virtual)

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Geocache Description:


5ª Bateria da Raposeira

                    

Este, era o 5º reduto de defesa da costa marítima portuguesa. Esta bataria era composta pela Raposeira Grande e Pequena, sendo ambas equipadas com peças Krupps de 150 mm de curto e médio alcance, sendo que a Grande era destinada a reforçar a barra do Tejo com o apoio da 4ª Bataria e a Pequena, era destinada a reforçar o poder de fogo da 6ª Bataria, tendo ainda o Forte da Alpena como paiol anexado. As três batarias de Alpena e da Raposeira são construções militares de 1893. As batarias da Raposeira estabeleceram-se na proximidade do antigo Forte da Vigia, em plano mais elevado, a Leste. As de Alpena, junto dos antigos redutos da Raposeira Grande e Pequena. A guarnição alojava-se numa outra edificação - o quartel da Trafaria, inaugurada em 1905, pelo Rei D. Carlos I. As quatro construções militares foram aperfeiçoadas durante a Iª Guerra Mundial, tendo recebido artilharia de maior calibre, usado na época. As duas batarias da Raposeira, estão actualmente abandonadas.

No campo das Telecomunicações, foi nesta antiga estrutura militar que se deram as primeiras experiências com a Telegrafia Sem Fios (TSF) em Portugal foram realizadas em 17 Abril de 1901, entre o forte da Raposeira na Trafaria e o Regimento de Engenharia no forte do Alto do Duque, localizado em Algés. Entre ambas, havia uma distância de 4.300 metros. Por resolução do Ministério da Guerra, sob o comando do coronel Avelar Machado, dirigiram estes testes, desde o forte da Trafaria, o Capitão João Severo da Cunha e o Tenente Pedro Álvares. Foi experimentado durante o ensaio radiotelegráfico, o equipamento da empresa francesa Ducretet oferecido  ao Ministro da Guerra de então, o General Luís Augusto Pimentel Pinto.

                                            

O Regimento de Artilharia de Costa tinha como intuito a protecção da capital portuguesa e da entrada do rio Tejo face a uma eventual invasão marítima. Todavia, nunca tiveram uma prova de fogo, como as do Forte de Almada e do Alto do Duque contra os Navios da Armada Portuguesa:  o contratorpedeiro ‘Dão’ e o ‘Aviso’ de 1ª classe Afonso de Albuquerque. Estávamos em 1936, em plena Guerra Civil de Espanha (1936-1939), uma facção de marinheiros portugueses revoltou-se contra a ditadura salazarista, face ao apoio deste ao General Franco, e face à situação politica no nosso país. O golpe militar não vingou, mas os marinheiros revoltosos quiseram levar os navios para Espanha, onde combateriam na Guerra Civil pelo lado republicano. Após uma tentativa falhada de fugir da Barra do Tejo, em virtude do fogo cruzado entre o Forte de Almada e do Alto do Duque, estes acabaram por render-se e ficar fundeados junto à Cruz Quebrada. Apesar de não terem participado, os canhões da Bateria  e da Raposeira estavam de prevenção para impedir a saída dos navios do estuário Tejo. Foi o último grito de revolta do reviralho contra a Ditadura Militar e, mais tarde, Estado Novo.

Os Canhões da Memória. As diversas ruínas do antigo RAC são, hoje, lugares esquecidos pelo Homem. Entregues ao tempo. Ao percorrer estas ruínas, sintimo-nos uma espécie de intermediários entre os artilheiros que fizeram uma parte da sua vida neste complexo militar. Nem todos se conformam com o triste destino das baterias  da Artilharia de Costa. É o exemplo da recente Associação dos Amigos da Artilharia de Costa criada com o objectivo de zelar pelo legado memorial e pela conservação deste património histórico-militar. E não estão sozinhos nesta “epopeia”. Arquitectos, historiadores e os habitantes da Trafaria esperam agora que as ruínas dêem um novo impulso cultural e económico que traga novos horizontes.

                  

Os canhões da bateria da Artilharia Costa nº 5 silenciaram-se há mais de duas décadas, tendo como consequência a monotonia desta freguesia da margem sul do Tejo. Todavia, o centro histórico da Trafaria merece uma visita mais demorada para conhecer as estórias desta vila piscatória e industrial, cuja existência remonta há pelo menos cinco séculos. Ao percorrermos as suas ruas e vielas, podemos tomar contacto com a arquitectura balnear dos séculos XIX e XX que pode ser apreciada calmamente, apesar do desgaste do tempo a que foi sujeito.

A Cache

Para logar a cache, terás de tirar uma foto com um dos canhões!
To log the cache, you must take a picture with one of the canons!

Ready, Aim, Fire!!!

Virtual Rewards 4.0 - 2024-2025

This Virtual Cache is part of a limited release of Virtuals created between January 17, 2024 and January 17, 2025. Only 4,000 cache owners were given the opportunity to hide a Virtual Cache. Learn more about Virtual Rewards 4.0 on the Geocaching Blog.

Additional Hints (Decrypt)

Ernql, Nvz, Sver!!!

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)