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AQUI EXISTIU UM VULCÃO - Geo monumento 18 Multi-Cache

Hidden : 1/25/2024
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   other (other)

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Geocache Description:


Depois de se elevar acima do nível do mar e de ser terra firme, a região que é hoje Lisboa (e grande parte da Estremadura) foi sede de intenso e prolongado vulcanismo originando escoadas, chaminés, filões e produtos resultantes da atividade explosiva.

Este escarpado é o que resta da frente de basalto, rocha que ainda se pode observar nas velhas calçadas da cidade.

Há muitos, muitos, muitos anos, Monsanto era um vulcão. São evidentes os sinais que indicam a origem geológica deste monte de onde se avista Lisboa inteira. Um desses sinais é a existência de basalto, uma pedra de formação vulcânica que existe em abundância por ali e um pouco por toda a região a norte de Lisboa. Outro sinal é a forma do monte, cónico, com uma plataforma no topo que seria a caldeira do vulcão em tempos imemoriais.

O nome Monsanto (monte santo) é antigo e deriva da mística que o lugar inspirava aos que por ali viviam. Enfim, Monsanto já lá estava quando os primeiros humanos chegaram, talvez merecesse uma investigação arqueológica, mas depois de terem plantado uma floresta naquela serra, ficou mais difícil de olhar para o que possa estar debaixo das pedras ou soterrado pelas poeiras que o tempo ali depositou.

Os basaltos são rochas com uma ocorrência significativa na superfície terrestre. São formados na sequência da fusão parcial do manto peridotítico e consequente consolidação de magmas de composição basáltica. Correspondem ao equivalente extrusivo dos gabros e noritos e constituem estruturas particulares (escoadas, chaminés, depósitos piroclásticos, etc), associando-se a eventos vulcânicos

Na zona nordeste do parque florestal de Monsanto, recorreu-se a dois locais para a amostragem de rochas basálticas, perfazendo um total de sete blocos. A sua selecção foi feita tendo em conta o volume necessário para obter o número mínimo de provetes para os ensaios e a possibilidade de os manusear no transporte e em laboratório. Adicionalmente, todos os blocos são recolhidos em locais onde é visível o afloramento a que se associam. Note-se que Monsanto tem grande disponibilidade de blocos basálticos, contudo há escassez de afloramentos. Contabilizando o facto da maioria destes blocos terem sido transportados, dificulta concluir sobre o seu local de origem. O ponto 1, com coordenadas GPS 38°44'22,56"N e 9°10'54,59"W, ocorre junto à Avenida 24 de Janeiro, e o ponto 2, situado na Estrada Barcal e com coordenadas 38°44'17,14"N e 9°11'8,68"W, encontra-se bastante distante da primeira estação - Figura 3.13. Os basaltos aqui amostrados, em Abril de 2018, constituem a amostra denominada por BM, sendo que se obtiveram quatro blocos do ponto 1 e três blocos do ponto 2. Apenas foi possível carotear blocos do ponto 1, logo todos os ensaios físicos, dinâmicos e mecânicos referemse à rocha desta localização. Só o ensaio de dureza ao ressalto é efectuado em blocos de ambos os locais. Figura 3.13 Localização do ponto de amostragem de BM Após o corte na serra, os provetes foram também caracterizados do ponto vista geotécnico, atribuindo-lhe uma escala de W e F. Estes basaltos têm cor cinzenta e são melanocratas. Apresentam alteração variável entre W1 e W1-2, contudo na sua maioria W1, tendo uma textura holocristalina e afanítica porfirítica. É comum a presença de fissuras fechadas que atravessam o provete, que mostram preenchimento calcítico e zeolítico. A alteração é mais intensa junto aos veios, onde a descoloração é mais proeminente. A Figura 3.14 ilustra a amostra de mão que foi escolhida como representativa do grupo, para posterior realização de lâmina delgada nos laboratórios da FCUL. As características referidas são observáveis macroscopicamente, principalmente os veios preenchidos e sinuosos. Verifica-se que apesar da porosidade ser reduzida, existe alguma observável com a lupa. Têm um grau de fracturação F2-3.

 

A morfologia de Monsanto corresponde a um anticlinal do tipo “domo” edificado a partir da deformação dos calcários marinhos do início do Cretácico Superior (100 a 89 milhões de anos). A deformação destes calcários (e respetiva emersão do mar) terá ocorrido com a instalação do maciço subvulcânico de Sintra, que soergueu toda a zona de Lisboa há cerca de 82 milhões de anos atrás. Iniciaram-se então, durante 20 milhões de anos, na área ocupada pelo “Complexo Vulcânico de Lisboa”, importantes manifestações vulcânicas que deram origem a uma vasta cobertura de materiais vulcânicos (basaltos, piroclastos, etc.). Os episódios mais importantes ocorreram na zona de Loures, Montachique, Mafra, Malveira, mas estenderam-se até Runa, a norte. Ocorreram pelo menos 10 ciclos eruptivos na região de Lisboa, cada um compreenden3  do uma fase explosiva (depósitos de piroclastos) e uma fase efusiva (deposição de basaltos), com períodos relativamente longos de acalmia dentro de cada ciclo ou entre ciclos. Por sobre estes estratos do Cretácico, depositaram-se depois, ao longo do Eocénico e Oligocénico (entre há 56 e 23 milhões de anos atrás), materiais essencialmente detríticos (conglomerados, areias e argilas) de origem continental — o “Complexo de Benfica”. E, ao longo do Miocénico (até há 5 milhões de anos atrás), depositaram-se depois areias, areolas, argilas e calcários, em proporções variáveis, ricas em fósseis animais e vegetais. Por fim, já no Quaternário, foram-se acumulando depósitos aluvionares nas linhas de água (ribeiras secundárias e Rio Tejo). Mas os processos erosivos foram retirando da zona mais elevada da serra de Monsanto os materiais mais modernos, pondo a descoberto as formações calcárias anteriores ao Complexo Vulcânico. Ainda hoje, restos de inúmeras pedreiras em Monsanto testemunham o fornecimento a Lisboa do duro basalto (negro) para o paralelo de muitas calçadas, e do macio calcário (branco) para a “calçada portuguesa”, para cantarias e para ornamentação.

 

Nas coordenadas indicadas encontra-se um afloramento rochoso.

Há quantos milhões de anos existiu aqui um vulcão?

Se 75 M então o container está em N 38° 44.306' W 9° 10.894' e procura em na base do poste.

Se 100 M então o container está em N 38° 44.289' W 9° 11.148' e procura atrás do sobreiro.

 

 

After rising above sea level and becoming dry land, the region that is today Lisbon (and much of Estremadura) was home to intense and prolonged volcanism, creating flows, chimneys, veins and products resulting from explosive activity.

This cliff is what remains of the basalt front, a rock that can still be seen on the city's old sidewalks.

Many, many, many years ago, Monsanto was a volcano. The signs indicating the geological origin of this mountain from which you can see all of Lisbon are evident. One of these signs is the existence of basalt, a volcanic stone that exists in abundance there and throughout the region north of Lisbon. Another sign is the shape of the mountain, conical, with a platform at the top that would have been the volcano's caldera in time immemorial.

 

How many million years ago was there a volcano here?

If 75 M then the container is at N 38° 44.306' W 9° 10.894' and looks at the base of the post.

If 100 M then the container is at N 38° 44.289' W 9° 11.148' and looks behind the cork oak.

 

 

 

Additional Hints (Decrypt)

An qrfpevçãb qn pnpur.

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)