Vista para Santana (PR9 NIS)
Santana é uma freguesia portuguesa do município de Nisa, na região do Alentejo, com 27,28 km⊃2; de área e 277 habitantes (censo de 2021). A sua densidade populacional é 10,2 hab./km⊃2;.
Em 2021 foi a freguesia com maior percentagem de idosos em Portugal (74,7% tinha pelo menos 65 anos de idade).
História
A freguesia de Santana foi criada pelo decreto-lei nº 42.087, de 05/01/1959, com lugares da freguesia de São Simão.
![](https://img.geocaching.com:443/599abf33-e900-4d95-a0ff-cd669e5bb7ec.jpg)
PR9 NIS – Trilho da Mina de Ouro do Conhal
Estamos num território de beleza indescritível, marcado pelo correr do importante Rio Tejo que marca as suas margens a nível geomorfológico e histórico como em nenhum outro local. A imponência da crista quartzítica das Portas de Ródão, cortada a custo pela força das águas, é local de eleição para cenário cinematográfico. A paisagem é marcada por gerações milenares de ocupação humana e a extracção aurífera do curso do rio ficou testemunhada pelas conhais de bolas que povoam as margens.
Iniciar o percurso junto ao Centro Interpretativo do Conhal em Arneiro e seguir por caminhos rurais até à Serrinha, onde é possível atingir o marco geodésico. Percorrer toda a sua cumeada, de onde é possível admirar a colónia de zimbros e atingir um miradouro natural onde é possível avistar o Rio Tejo, a Ilha das Virtudes, Ilha do Cabecinho, foz da Ribeira do Vale e Portas de Ródão.
Descer por trilhos de natureza até atingir a Ribeira do Vale que se atravessa por ponte suspensa. A visita à Ilha do Cabecinho faz-se igualmente por ponte suspensa, por onde se regressa ao trilho original. Seguir pela margem, subindo o Rio Tejo, aproveitando o velho trilho dos burros, passar por abrigo de pescadores até atingir o Pêgo das Portas, onde se avistam as famosas Portas de Ródão e onde é possível avistar no alto a colónia de grifos em voo. Seguir pelo caminho rural de
acesso ao local, passar no espaço arqueológico e seguir até ao Castelejo bem no meio do Conhal do Arneiro, vestígio das antigas explorações de ouro do Período Romano.
Voltar ao caminho original e seguir para sul em direcção ao Arneiro, sempre por caminhos rurais de fácil progressão. Dentro do Arneiro é possível avistar os fornos comunitários e a sua Igreja Matriz.