Valongo cria percurso pedonal “Via do Peregrino”

  A Câmara de Valongo criou a “Via do Peregrino”, um percurso pedonal que liga Valongo e Ermesinde com o objetivo de melhorar as condições físicas e de segurança dos peregrinos que se deslocam ao Santuário de Santa Rita, um dos santuários mais visitado do norte de Portugal.

  A informação é avançada pela autarquia valonguense, na sua página oficial, que destaca que “conhecer o património religioso do concelho é descobrir e valorizar uma parte da cultura e da história” do município.

  A autarquia recorda que a “12 de outubro de 1749 foi lançada a primeira pedra do convento dedicado a Nossa Senhora do Bom Despacho e Santa Rita. No local, uma quinta no lugar da Mão Poderosa, doada por Francisco da Silva Guimarães e pela mulher à Congregação dos Religiosos Eremitas Descalços de Santo Agostinho, já existia uma ermida”.

  “Esta, provavelmente, veio a ser substituída por volta de 1800, com a construção da atual Igreja de Santa Rita ou da Formiga, como é também é conhecida. A igreja é uma referência do barroco portuense, de decoração interior neoclássica”, refere a câmara municipal  que recorda que “durante o Cerco do Porto, entre 1832 e 1833, o convento serviu de hospital das tropas absolutistas, tendo recebido a visita de D. Miguel”.

  “Com o liberalismo, foi extinta a congregação e vendido o convento. Ao longo dos tempos foi tendo diversas funções ligadas à educação. Com a República tornou-se um Internato e, depois, Colégio de Ermesinde, como ainda é conhecido, atualmente”, acrescenta a câmara que declara que o “Santuário de Santa Rita é um dos santuários do norte de Portugal mais visitado e alvo de peregrinação nacional, para onde convergem milhares de devotos durante todo ano”.

  “O património religioso do concelho revela-se, ainda, de forma notável na imponência do património edificado e na riqueza e singularidade da arte sacra encerrada em alguns espaços religiosos. Igrejas matrizes, capelas, alminhas, calvários e cruzeiros; esculturas, pinturas, missais, paramentos, pratas e outros elementos de grande valor cultural e simbólico”, reforça câmara que lembra que estas são as “marcas mais evidentes de uma devoção ao sagrado, revelando traços de religiosidade e identidade da comunidade local”.

A Cache

  O caminho a pesar de ser a subir é fácil de se fazer, demorado sim, mas que é para se fazer com tempo. Apreciem a vista e a cima de tudo divirtam-se!