
Via Ferrata da Ecovia do Rabaçal
Vias Ferratas são itinerários de montanha protegidos, total ou parcialmente, com um cabo, o qual tem a função de evitar que o desportista caia e de ajudar, se necessário, à progressão. As vias ferratas também se encontram equipadas com distintas ancoragens, como por exemplo degraus, pontes e tirolesas, que permitem uma progressão diversificada, relativamente mais fácil que uma escalada e, sobretudo, mais segura.
A Via Ferrata está integrada na Ecovia do Rio Rabaçal que é marcada por três extraordinários e distintos percursos pedestres de Pequena Rota (PR). Pode começar em Sonim (PR1), em Tinhela ou junto à Foz do Rio Torto com o seu epicentro na Praia Fluvial do rio Rabaçal.
A via ferrata da ecovia do rabaçal no coração de Valpaços assume-se como uma das mais envolventes com a natureza, constituída por 3 sectores, um deles em parede com um pouco de declive negativo e com uma ponte Himalaia (opcional) que nos irá interiorizar com a natureza no mais puro estado.
Gritem.. A sério, irão ter uma boa surpresa!
Esta Via Ferrata é considerada K3 na escala de Hüslere, para a iniciar, é necessário percorrer cerca de 5Km (3km ida + 2km regresso - link para o track aqui)
Informação útil: A Via Ferrata da Ecovia do Rabaçal é um equipamento municipal de acesso livre. A sua ascensão exige uso de equipamento adequado e conhecimento, podendo ser feito em autonomia. Quem não disponha nem do equipamento nem do conhecimento, deve contratar os serviços de uma empresa especializada.
Material necessário:
- Capacete;
- Arnês;
- Kit via ferrata com dissipador;
- Linha de vida 1,5mt para acesso em segurança à cache;
- Luvas;
- Calçado e roupa adequados;
- Água e lanches leves.

Ecovia do Rabaçal
O PR 1 possui uma paisagem excecional muito marcada por uma natureza pura e por características muito representativas do território de Trás-os-Montes.
O percurso pedestre mais extenso, de quase vinte quilómetros, é o do rio Calvo (PR3), onde se encontra a aldeia homónima e o seu ribeiro refrescante. Neste percurso, privilegiam-se recursos culturais, encontram-se os moinhos abandonados, muitos lagares escavados na rocha e aldeias perdidas entre vales e montes.
O terceiro percurso no Rabaçal Sul (PR2) é, seguramente, o mais requisitado para os observadores de fauna e, simultaneamente, de contacto com a agricultura – pastos, vinhas, olivais e amendoais e toda a agricultura de base preenchem praticamente todas as parcelas disponíveis de terreno. Neste trajeto, o ponto alto é a praia fluvial de Rio Torto, onde o Torto encontra o Rabaçal.
