Cavalos de Frisa

O cavalo de frisa significa “cavalo frísio”. Os frísios, tendo pouca cavalaria própria, dependiam muito destes obstáculos anti-cavalaria. O termo passou também a ser utilizado para qualquer obstáculo pontiagudo, como pedaços de vidro incrustados em argamassa no topo de uma parede.

O objetivo dos cavalos de frisa era, originalmente, o de parar as cargas de cavalaria. Com o tempo, contudo, também se revelou eficaz contra a infantaria, sendo o precursor do arame farpado da Primeira Guerra Mundial, e na defesa de posições fortificadas.

O cavalo de frisa é um tipo de barreira utilizada desde a Idade Média. Embora a origem do nome permaneça incerta, parecem tê-lo recebido durante a Guerra dos Oitenta Anos, ou Revolta Holandesa. Foi com eles que a cidade sitiada de Groningen, muito próxima da Frísia, conseguiu conter os ataques da cavalaria espanhola (o nome dado em alemão ou nas línguas escandinavas aos chevaux de frise é cavaleiros espanhóis).

Na área plana de mais fácil acesso ao povoado onde nos encontramos, muito próximo da muralha mas no seu exterior, encontra-se um numeroso conjunto de blocos de xisto de forma mais ou menos prismática ou tabular alongada, muitos deles ainda in situ, fincados no solo, erectos, com uma altura de cerca de meio metro a um metro. Poderá, assim, deduzir-se que no povoado do Passo Alto existia um complexo defensivo, constituído por uma muralha e por uma faixa de cavalos de frisa, na área de mais fácil acesso, que protegiam, na sua vizinhança imediata, estruturas eventualmente metalúrgicas (de que os blocos de rocha vitrificada serão indício) e, mais longe, a duas ou três centenas de metros, a zona habitacional, protegida também pelas margens abruptas do Chança e do Vidigão.

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As vezes o caminho errado, leva-te ao sítio certo!

Espero que gostes do desafio e aprecies a beleza natural deste local.
Porque, o importante é a jornada, o desafio e desfrutar do ar livre.

Levem material de escrita!

Boa Cachada!