Skip to content

Turmalina EarthCache

Hidden : 03/11/2025
Difficulty:
2 out of 5
Terrain:
3.5 out of 5

Size: Size:   other (other)

Join now to view geocache location details. It's free!

Watch

How Geocaching Works

Please note Use of geocaching.com services is subject to the terms and conditions in our disclaimer.

Geocache Description:


 Turmalina


The cache may not be accessible at high tide

A cache pode não estar acessível na maré-cheia





Portugues


Para reclamar esta cache como encontrada deverão enviar para o autor desta cache uma mensagem respondendo correctamente às seguintes questões:

Nas coordenadas fornecidas pode ver um filão de turmalina e vários cristais de turmalina na área :
  1. Sobre os cristais, indique a sua cor, se é brilhante ou não, tamanho médio
  2. Pelo que vê no local, parece-lhe uma rocha resistente à erosão ou não?
  3. Indique duas características da turmalina
  4. Adicione uma fotografia sua no local, ou outra em que você possa ver um objeto, ou seu nick em um pedaço de papel

-Se acredita ter concluído com sucesso os objectivos desta Earth Cache e já me enviou todos os requisitos conforme solicitado, por favor, sinta-se à vontade para a registar como encontrada.
-Posteriormente verificarei os requisitos enviados e, caso seja necessário, contacta-lo no sentido de efectuar as devidas correcções ao seu registo.


Contexto Geológico

O Monumento Natural Local do Alcantilado de Montedor é o mais diversificado em termos de interesses geomorfológicos preservados, destacando-se o residual, o tectónico e o litoral. Identificaram-se outros interesses como o fluvial, o eólico, o periglaciário e ogeocultural.
A colina de Montedor constitui uma interrupção da plataforma litoral, geologicamente explicada pelo extravasamento para oeste, na direção do oceano atual, de uma lâmina de magma a partir do corpo principal do Plutonito de Bouça de Frade. Esta massa granítica forma, em conjunto com a dos plutonitos de Sta. Luzia e Afife, o maciço de Viana do Castelo-Caminha. O magma peraluminoso que originou este maciço tem origem na fusão crustal da litosfera dos supercontinentes Laurentia e Gondwana, que colidiram entre o Devónico e o Carbónico inferior (era paleozóica), e que terá resultado no fecho do oceano primitivo Rheic. Os volumes de magma gerados na colisão migraram entre os sedimentos do Rheic, metamorfizando-os (a mais de 5 km de profundidade) em xistos e meta-conglomerados da Fm. da Desejosa (Complexo Xisto-Grauváquico, Câmbrico inferior), em quartzitos da Fm. de Sta. Justa (Arenigiano, Ordovícico Inferior) e em xistos da Fm. de Valongo (Landeiliano, Ordovícico Inferior).

A Em termos de interesse mineralógico, destaca-se a ocorrência de paragéneses típicas de metamorfismo de contacto de grau médio, como a granada e a estaurolite, e que são exclusivas desta zona da costa de Viana do Castelo. São indicadores, juntamente com os da tectónica - ocorrência de dobras com planos axiais muito inclinados
- da pressão e da importante transferência de calor resultantes da proximidade à intrusão do plutonito de Bouça de Frade (afloramento costeiro principal no Alcantilado de Montedor).

No granito de Bouça de Frade, ocorrem filões turmaliníticos (composição rica em turmalina) instalados em juntas de arrefecimento (fendas de retração que ocorrem nas massas magmáticas, já consolidadas durante o seu arrefecimento).



¿ O que são turmalinas?


Na verdade, não se trata de um único mineral em sentido estrito, mas sim do que se denomina “grupo turmalina”, pois inclui exemplares que se distinguem não só pela cor, mas por alguns elementos da sua composição química. No entanto, muitos autores falam desta gema como um mineral único, existindo variedades que adquirem nomes diferentes consoante a sua cor.

Existem duas origens possíveis para o nome turmalina. Uma opinião assume que provém da palavra cingalesa "touramalli", que significa "cores variadas", e outra opinião atribui a origem a outro termo cingalês, "turamali", que significa "íman de cinzas", que se refere a uma característica que explico de seguida.
As turmalinas pertencem ao grupo dos silicatos, geralmente dentro dos ciclossilicatos, e são normalmente encontradas como minerais acessórios em rochas ígneas e eventualmente também em rochas metamórficas.


Características da turmalina


As duas qualidades mais notáveis ​​são a enorme variedade de cores, e o facto de um mesmo cristal poder apresentar diversas tonalidades ao longo dos seus principais eixos cristalográficos. Outras propriedades invulgares que exibe são o piro e a piezoeletricidade, que lhe valeram o nome de "íman de cinzas".

A sua densidade varia entre 3,02 e 3,07 g/cm3 e a sua dureza varia de 7 a 7,5 na escala de Mohs. Tem brilho vítreo, fratura concoidal, não tem clivagem, é frágil e a sua faixa só pode ser branca, porque é alocromática. Pode ou não ser claro dependendo da variedade.

A turmalina é estável numa ampla gama de pressão e temperatura, sendo bastante resistente ao intemperismo físico e químico.

A variedade mais comum de turmalina é a schorl ou schorlita, descrita pela primeira vez por Johannes Mathesius em 1524. Estima-se que possa corresponder a 95% ou mais de toda a turmalina existente na natureza. O significado da palavra schorl é um mistério tratando-se talvez de uma palavra de origem escandinava.

Modo de Ocorrência


Turmalinas podem ter praticamente todas as cores
A turmalina é encontrada em dois tipos principais de ambientes geológicos. Rochas ígneas, em particular o granito e pegmatitos graníticos e nas rochas metamórficas como o xisto e o mármore. A schorlita e as turmalinas ricas em lítio são geralmente encontradas em granitos e pegmatitos graníticos. As turmalinas ricas em magnésio (dravites), estão limitadas aos xistos e aos mármores. Além disso, a turmalina é um mineral resistente e pode ser encontrada em quantidades menores na forma de grãos em areias, arenitos e conglomerados.

       
Fontes:

Wikipedia
O livro de pedra - monumentos naturais locais de Viana



English



To log this earthcache, send me an email with the answer to the following questions:

At the given coordinates you can see a tourmaline vein and several tourmaline crystals in the area:

1) About the cristals, Indicate its color, if it is shiny or not, average size
2) From what you see in the place, does it look like a rock resistant to erosion or not?
3) Indicate two characteristics of tourmaline
4) Add a photo to your local, another one that you can see an object, or one nick in a piece of paper

If you believe you have successfully completed this Earth Cache goals and has already sent to me all the requirements as requested, Please, feel free to log it as found. Later i will verify the requirements sent and, if necessary, contact you in order to make the necessary corrections to your log.

Geological Context


The Local Natural Monument Alcantilado de Montedor is the most diversified one in terms of preserved geomorphic interests, specifically residual, tectonic and coastal interests. Fluvial, aeolian, periglacial and geocultural interests have also been identified.
Montedor hill constitutes a gap in the littoral platform, geologically explained by the extrusion of magma from the main  plutonic rock in Bouça de Frade, in a western direction, towards our present ocean.
This granitic mass constitutes, along with the plutonic rocks in Santa Luzia and Afife, the Viana do Castelo-Caminha massif. The peraluminous magma on the genesis of this massif was created when the supercontinents Laurentia and Gondwana collided, between the Devonian and the Carboniferous (Paleozoic Era). This process resulted in closure of the Rheic Ocean. The magma produced by the collision travelled through the sediments of this ocean, metamorphosing them (more than 5 km deep) into schist and metaconglomerates - Desejosa Formation (Schist-Greywacke Complex - Lower Cambrian), into quartzites -Sta. Justa Formation (Arenigian, Lower Ordovician) and into schist -Valongo Formation. (Landeilian, Lower Ordovician).

In terms of mineralogical interest, it is worth noticing the occurrence of typical parageneses of contact metamorphism (medium grade) - garnet and staurolite - which are restricted to this coastal area of Viana do Castelo. They reveal (as well as the tectonic evidences such as folding occurrences with a very high angle dip)
the pressure and the very significant heat transfer resulting from the proximity to the plutonic rock in Bouça (main coastal outcrop at Alcantilado de Montedor)


In the Bouça de Frade granite, there are tourmalinite veins (composition rich in tourmaline) installed in cooling joints (retraction cracks that occur in the magmatic masses, already consolidated during their cooling)


What are tourmalines?

They are not actually a single mineral in the strict sense, but rather part of what is called the "tourmaline group," as it includes specimens distinguished not only by their color but also by certain elements in their chemical composition. However, many authors refer to this gem as a single mineral, with varieties given different names depending on their color.

There are two possible origins for the name tourmaline. One view assumes it comes from the Sinhala word "touramalli," meaning "varied colors," and another attributes the origin to another Sinhala term, "turamali," meaning "ash magnet," which refers to a characteristic I explain below.
Tourmalines belong to the silicate group, generally within the cyclosilicates, and are commonly found as accessory minerals in igneous rocks and occasionally also in metamorphic rocks


Tourmaline characteristics


The two most notable qualities are the enormous variety of colors, and the fact that the same crystal can present different shades along its main crystallographic axes. Other unusual properties it exhibits are pyro and piezoelectricity, which have earned it the name "ash magnet".

Its density varies between 3.02 and 3.07 g/cm3 and its hardness varies from 7 to 7.5 on the Mohs scale. It has a vitreous luster, a conchoidal fracture, no cleavage, it is fragile and its stripe can only be white, because it is allochromatic. It may or may not be clear depending on the variety.

Tourmaline is stable over a wide range of pressure and temperature, making it quite resistant to physical and chemical weathering.

The most common variety of tourmaline is schorl or schorlite, first described by Johannes Mathesius in 1524. It is estimated that it may account for 95% or more of all tourmaline found in nature. The meaning of the word schorl is a mystery as it is perhaps a word of Scandinavian origin.

Mode of Occurrence


Tourmalines can come in virtually any color
Tourmaline is found in two main types of geological environments. Igneous rocks, in particular granite and granitic pegmatites and metamorphic rocks such as schist and marble. Lithium-rich schrlite and tourmalines are generally found in granites and granitic pegmatites. Magnesium-rich tourmalines (dravites) are limited to schist and marble. Furthermore, tourmaline is a resistant mineral and can be found in smaller quantities in the form of grains in sands, sandstones and conglomerates.

Additional Hints (No hints available.)