Poema – Abrantes e os Puzzles
Em Abrantes, onde o Tejo se espraia,
E o castelo guarda histórias na muralha,
Há quem descubra segredos na palha,
E faça de cada enigma uma batalha.
Ruas antigas, de passos curiosos,
Guardiãs de mistérios silenciosos,
Ali cada pedra sussurra enigmas,
E os caçadores de puzzles ficam famosos.
Entre jardins, miradouros e chão de calçada,
O sol derrama ouro pela encosta encantada.
Mas quem ali passa não vê só paisagem:
Vê códigos ocultos em cada passagem.
Num recanto qualquer, discreto e singelo,
Esconde-se um cache, pequeno e belo.
Para o abrir, nem força nem chave —
Só lógica, paixão e mente que crave.
Em Abrantes, puzzles não são passatempo,
São portas abertas no espaço e no tempo.
Cada resposta revela um sorriso,
Cada coordenada, um novo destino preciso.
E assim se vive — quem sabe entende:
A aventura nunca some, apenas se estende.
Pois nesta cidade de lendas e brilhos,
Há quem encontre tesouros… sem nunca perder os trilhos.
ENIGMA