
Rua
Violante do Céu, à Praça de Alvalade
(1953) |

Av. de Roma - Passagem da linha férra, junto ao Hotel Roma
(1952) |
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Av.
da Igreja (?)
(1953) |

Rua
Mª Amália Vaz de Carvalho e Av. Rio de
Janeiro |
Em finais dos anos
trinta, a expansão para norte da cidade de Lisboa, altera
radicalmente a fisionomia e a relativa pacatez do Campo
Grande. Entre a Av. Alferes
Malheiro (actual Avenida do Brasil) e a Linha do comboio de Chelas
começa a delinear-se um dos maiores projectos urbanísticos de
sempre da cidade de Lisboa - o do Bairro de
Alvalade.
A construção do Bairro
de Alvalade, que se inicia em finais dos anos 40, prosseguiu
segundo um plano bem delineado até princípios dos anos 70. O
Bairro de Alvalade, caracterizou-se pela forma como harmonizava
todo o tipo de equipamentos, desde um diversificado parque
habitacional, a vastas zonas de comércio, cinemas, teatros,
galerias de arte,piscinas, hotéis, etc. A tudo isto não faltavam
excelentes transportes e escolas para todos os níveis de ensino.
Alvalade foi durante os anos 50 e 70 o símbolo da Lisboa moderna,
tendo vindo gradualmente a perder as qualidades que fizeram de si
um dos mais desejados espaços para viver na Capital.
Nos seus anos
dourados, ali cresceu e viveu uma geração que contribuiria com
elementos que se tornariam destacadas figuras nas mais diversas
frentes: algumas das grandes personagens da história da televisão
portuguesa, como Fialho Gouveia e José Eduardo Moniz, artistas como
Paulo de Carvalho, António Variações e Carlos do Carmo, políticos
como Vasco Gonçalves e Durão Barroso, e mesmo desportistas, como
Carlos Manuel, Carlos Lisboa e Paulo Bento.

A Avenida da Igreja é um dos principais eixos do
bairro, encabeçada pela majestosa Igreja de S. João de Brito,
e pejada de estabelecimentos comerciais que, em tempos,
fizeram de Alvalade uma das poucas alternativas credíveis às
compras que se faziam na Baixa. No seu ponto médio, cruza-se
com a Av. de Roma, na Praça de Alvalade, já não existindo
comércio significativo no segmento que vai até ao Campo
Grande, já nos limites do bairro.
A
Cache: na fachada da igreja, em N 38º 45.298 W009º 08.300,
existem dois anos em grande destaque. Do maior subtraia o menor.
Esse é o elemento A.
The Cache: At N 38º 45.298 W009º 08.300, on the Church
facade, there's two dates written. Subtract the lower from the
greater. That's element A.
Liceu Rainha D.
Leonor

O Liceu Rainha Dona Leonor foi criado em 1947,
inicialmente no Palácio da Ribeira situado na Rua da
Junqueira. Em 1961 alojou-se no edifício que hoje ocupa, com
frequência exclusivamente feminina, correspondendoao liceu
masculino Padre António Vieira cujos alunos se podiam ver na
Rua Maria Amália Vaz de Carvalho, à espera das suas
colegas.
A edificação insere-se na "arte funcional",
tendência artística que parte do princípio de que a forma
deve estar adequada à função a desempenhar (ainda se pode
verificar isto, por exemplo, no mobiliário da Biblioteca que
se mantém quase sem alterações). Na sua arquitectura, da
autoria de Augusto Brandão, podemos reconhecer influências de
dois arquitectos do "funcionalismo": o Le Corbusier e Walter
Gropius. O primeiro concebia os edifícios conciliando formas
geométricas com as necessidades da vida humana. Foi com a
forma de dois rectângulos organizados em "L" que nasceu esta
escola (actualmente organiza-se em três rectângulos porque em
fins dos anos 60/70, do século XX, foi construída a "parte
nova", tapando a comunicação visual com o parque INATEL). O
cuidado com os aspectos humanos aliados à construção pode
reconhecer-se, por exemplo, na disposição dos laboratórios e
das salas de aula, predominantemente viradas a sul. Por serem
utilizados com menor permanência, os laboratórios de
ciências, as salas de professores e da direcção foram
colocados a norte. São também reconhecíveis preocupações com
o aproveitamento da luz nas salas de aula incidindo, para os
alunos, a partir da esquerda de modo a não prejudicar a visão
aplicada aos trabalhos escolares. Quanto a W.Gropius,
fundador da importante escola de arquitectura "BAUHAUS"
defendia a integração dos edifícios no ambiente natural (o
que na ESRDL se aplicou através do prolongamento pelo parque
da antiga FNAT, - dado que inicialmente a Escola era aberta
desse lado - e ainda pelo restante enquadramento de árvores e
arbustos). Outro aspecto defendido por Gropius era a abertura
dos edifícios ao exterior pelo emprego do vidro nas fachadas,
o que acontece largamente na Escola Rainha D.
Leonor.
A
Cache: coloque-se junto ao portão do liceu, de frente para
o edíficio, sensivelmente em N 38º 45.101 W 009º 08.465 . Agora,
olhe sobre o seu ombro direito e diriga-se até ao prédio mais
próximo que vê. O número da porta é o elemento
B.
The cache: Get to N 38º 45.101 W 009º 08.465, you'll be
facing the main door of the D. Leonor High School. Now look over
your right shoulder and head to the nearest building you see. The
door number of that building is element B.
Estádio do
INATEL
O actual Parque de Jogos 1º de Maio, popularmente
conhecido como Estádio do INATEL, foi construido em 1959 para
a FNAT, estrutura criada pelo Estado Novo e que esteve nas
origens da actual INATEL. Durante muitos anos foi palco de
actividades desportivas com a magnificiência habitualmente
practicadas em regimes deste tipo, com forte apelo
nacionalista. Depois do 25 de Abril, foi cenário de
sucessivas festas do dia 1º de Maio, com destaque para a de
1975, que, em ambiente de alta tensão, se desenrolou
enquadrada com um forte dispositivo militar que incluia a
colocação de atiradores especiais nos telhados dos edíficios
envolventes e a disposição de veículos blindados nas ruas
adjacentes. Hoje, conta com um campo de futebol relvado com
capacidade para 9.000 espectadores, pista de atletismo e
estruturas para a práctica de todas as modalidades desse
desporto, três campos de ténis de piso sintético, campo de
minigolfe, circuito de manutenção, dois espaços
polidesportivos, um excelente pavilhão desportivo com piso de
madeira e capacidade para 600 espectadores, dois ginásios,
parede de escalada, piscinas, sauna, ginásio de musculação,
sala de judo e sala de ténis de mesa.
A
Cache: A entrada principal do Estádio do INATEL é em N 38º
45.097 W 009º 08.245. Por ali encontra-se um sinal de trânisto com
uma referência ao Código da Estrada. O artigo do Código referido é
o elemento C.
The Cache: At the main entrance of the INATEL stadium, at
N 38º 45.097 W 009º 08.245 check the no parking sign. The number
written on the sign is element C
Coruchéus
Nos Coruchéus vamos encontrar um palacete,
vulgarmente conhecido como Palácio dos Coruchéus e um
edíficio da autoria do Arqº. Fernando Peres, expressamente
construído para os artistas plásticos portugueses no
princípio da década de 70, por iniciativa da Câmara Municipal
de Lisboa quando era seu presidente o General França Borges.
Esta iniciativa, que não teve nenhuma réplica posterior, foi
inspirada numa decisão similar de André Malraux quando fora
Ministro de Estado para os Assuntos Culturais do Governo de
Charles DeGaulle. O Centro de Artes Plásticas dos Coruchéus
compõe-se de dois blocos bauhausianos com 50 ateliers,
formando um L.
Quanto ao
Palácio dos Coruchéus, terá sido provavelmente
construído nos finais do séc. 19, apesar de uma efabulação
recente que lhe atribui origens mais floreadas: teria sido
mandado construir por Filipe II para uma das suas
concubinas... (cf. Dicionário da História de Lisboa, dir.
Francisco Santana e Eduardo Sucena, Lisboa 1994).
Este conjunto ocupa o que sobrou da antiga Quinta
dos Coruchéus, entalado entre as traseiras de alguns dos
edifícios de propriedade horizontal da Av.de Roma e alguns
quarteirões característicos do bairro de Alvalade. Os dois
espelhos de água que correm paralelamente às fachadas de cada
um dos blocos, mais as zonas verdes circundantes, conferem
aos Coruchéus o seu particular carácter de zona íntima e
apetecível no meio de uma grande cidade, ruidosa, cheia de
prédios e de automóveis.
A
Cache: encontra o complexo dos Coruchéus em N 38º 45.069 W
009º 08.663. O número de pisos do Palácio dos Coruchéus é o
elemento D.
The Cache: Check the Palace of Coruchéus at N 38º 45.069
W 009º 08.663. The number of floors of the Palace is element
D.
Café
Vá-Vá
O Café Vá-Vá é um dos históricos de Lisboa, não dos
da geração romântica, como o Nicola, mas os de uma
modernidade associada à segunda metade do Sec. XX. Na década
de 60, o Vá-Vá tinha a alcunha de "o ninho de lacraus", e era
ali que se reuniam nomes grandes do cinema português, como
João César Monteiro, Fernando Lopes, Paulo Rocha, Cunha
Telles, Pedro Vasconcelos, Alberto Seixas Santos ou Lauro
António, que aliás, ainda reside no edíficio do café. Nos
dias de hoje ainda podem ser por lá encontradas algumas
figuras da nossa cultura, como o filósofo Eduardo Lourenço ou
a escritora Lídia Jorge, antiga professora no Liceu Rainha D.
Leonor. Da sua decoração original resta apenas um magnifico
conjunto de azulejos da pintora Menez, datados de 1958, mas
em adiantado estado de degradação.
A
Cache: sobre o café, em N 38º 44.972 W 009º 08.538,
encontra-se um néon com um número de telefone. Os dois últimos
algarismos desse número são o elemento E.
The Cache: At N 38º 44.972 W 009º 08.538, over the coffee
there's a sign with a telephone number. The last two digits of that
phone number is element E.
Para obter as
coordenadas da cache final, proceda do seguinte modo:
To get the final coordinates, do the following:
Latitude = N 38º 45.X
Longitude = N009º 08.Y
X = A + B + C+
202
Y = (D x E) +
303
Seja discreto na
busca. O local é muito acessível. Se notar que estão demasiadas
pessoas à sua volta, recorra à dica. Afinal, o tesouro desta cache
é precisamente a descoberta deste bairro.
Please, be discreet while looking for the cache. If necessary,
check the hint.
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