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Passeio Público [Lisboa Romântica] Multi-cache

This cache is temporarily unavailable.

B.O.D.A.: Very nice thanks for the alerts e coise e tal

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Hidden : 6/26/2006
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   micro (micro)

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Geocache Description:


 

 

 

 


Esta cache faz parte de um conjunto.

Com cada uma das caches pretendo levar o geocacher a visitar vários locais ou monumentos evocativos das várias eras da história de Lisboa:

Teatro
[Olisipo]


Castelo
[Alusbona]


Judiaria
[Lisboa Medieval]


S. Jerónimo
[Lisboa da Expansão]


Passeio Público
[Lisboa Romântica]

Uptown
[Lisbon]

«(...) O jardim é grande, bonito e asseado mas no velho gosto francês (...)
Apesar disso não me parece que os  portugueses gostem tanto de passear como os estrangeiros (...) aos domingos ainda lá aparecem algumas mulheres das classes médias, mas senhoras de sociedade jamais.
O costume de fechar o jardim, ao toque das ave-marias também me parece em contradição flagrante com o fim a que ele se destina.»

Carl Israel Ruders, Viagem em Portugal, 1798-1802, Lisboa, 1981

O PASSEIO PÚBLICO - ANTIGO REGIME (1764-1834)

No  conjunto da programação pombalina de Lisboa, a decisão de fundar o Passeio Público foi um gesto simbólico que reforçava, e particularmente representava, o paradigma de modernidade de todo o projecto. De facto, se para todas as peças maiores do plano é possível apontar-se uma genealogia imediata - as palaces royales seicentistas para a Praça do Comércio, logo o Bairro Alto para o xadrez rigoroso das artérias da Baixa, a tradição do palácio maneirista para o módulo arquitetónico adoptado - o mesmo não acontece com o Passeio Público que, na Lisboa pouco cosmopolita, com uma memória e prática longínqua dos jardins escondidos de raiz muçulmana, foi uma novidade absoluta e um signo inicial.

O Marquês terá contactado com esses recentes espaços de convivencialidade aristocrática em Viena e Londres, onde eles já existiam, e tudo leva a supor que terá sido por iniciativa sua que Lisboa foi dotada desse acto de civilização. Com ele reforçava-se um entendimento da cidade como espaço interclassicista de vida colectiva o que anunciava o seu futuro democrático, onde todos se misturavam e representavam independente de genealogias antigas ou recentes..

O PASSEIO PÚBLICO ROMÂNTICO (1834-1879)

Foi a Lisboa romântica que descobiu e valorizou a vocação contida na iniciatica pombalina, através da decisão da primeira vereação liberal da cidade de proceder ao seu  «acabamento» (1834). 

O essencial das obras então realizadas, dirigidas pelo arquiteto camarário Malaquias Ferreira Leal, consistiu na demolição do gradeamento antigo, de sentido muito conventual, e a sua substituição por um muro de cantaria prolongado por novas grades. 

No interior, o jardim dividia-se em «quatro quadras», tendo ao centro um lago com alto pedestal sustentando uma bacia no meio da qual se erguia «uma pinha de onde brotava o repucho». Às fases do pedestal, acostavam-se estátuas de tritões e sereias.

Entrava-se depois no «bosque» anunciado pelas estátuas do Tejo e do Douro, e dividido em «13 ruas ao comprido e 32 à largura». Neste percurso havia ainda mais «quatro pequenos lagos circulares, guarnecidos de pirâmides e paredes de buxo». No fundo, sobre a Praça da Alegria, instalara-se, depois de 1840, a celebrada cascata, após esta entrada norte ter sido limpa de casas e calçada.

DO PASSEIO PÚBLICO À AVENIDA DA LIBERDADE (1879-1886)

Em 1859, o então Presidente, Júlio Máximo de Oliveira Pimentel, apresentou a proposta «para se estudar a abertura de uma Avenida que seguisse do Passeio Público, pela parte inferior do Salitre e pelas terras do Vale Pereiro até S. Sebastião da Pedreira e Campo Pequeno». 

A câmara autorizava, em 1874,  a Comissão do Monumento ao Primeiro de Dezembro de 1640 a instalá-lo no antigo largo do Passeio Público. Avançavam as expropriações, vendiam-se os primeiros lotes, imediatamente edificados. De modo que, na última dedcada do século, a Avenida da Liberdade se instala nos hábitos e nos mitogramas da cidade que nela via não um eixo expedito da civilização mecanizada mas apenas um Passeio Público, mais amplo, mais belo e mais ostensivo.

«A grande moda em Lisboa é fazer! Fazer-se a Avenida a partir das 6 horas como se faz a Rua do Ouro às 4 da tarde, como se faz o Chiado às 5»

"Notas sobre Lisboa", in A Ilustração, 20 de Setembro de 1886

Nas coordenadas vai encontar um monumento referido no texto em cima. Registe o ano de inauguração deste monumento (A). Procure o candeeiro com o número de referência mais baixo (B). Passeie para o próximo ponto somando às coordenadas, a parte inteira de:
10x A /84    (lat)
10x B /177    (long)
Aí, procure a data de uma pequena placa de "Homenagem..." (C). Agora a parte mais difícil, exige boa observação, quantos conjuntos de quinas existem neste monumento (D)? A coordenada final da cache é obtido somando às coordenadas do ponto intermédio, a parte inteira de:
10x C /55    (lat)
70x (D - 3)     (long)

Boas cachadas na Lisboa Romantica

Additional Hints (Decrypt)

"Q" é hz aúzreb cevzb zrabe dhr qrm! Svany - zntargvp ng gur pbeare orybj

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)