COMPANHIA DAS LEZIRIAS

A Companhia das Lezírias é a maior
exploração agro-pecuária e florestal existente em Portugal,
compreendendo a Lezíria de Vila Franca de Xira, a Charneca do
Infantado, o Catapereiro e os Pauis (Belmonte e Lavouras).
A Lezíria está compreendida entre os rios Tejo e Sorraia e é
sub-dividida pela Recta do Cabo (E.N. 10 entre Vila Franca de Xira
e Porto Alto) em Lezíria Norte e Lezíria Sul. Lezíria Norte,
constituída por cerca de 1.300 hectares explorados indirectamente
(rendeiros). Lezíria Sul constituída por cerca de 5.000 hectares,
dos quais 3.000 ha são explorados indirectamente (rendeiros) e
2.000 ha estão afectos a pastagens e/ou à produção de
forragens.
A seguir à área de pastagens/forragens, a cultura predominante é a
do arroz num total de 650 hectares, seguida de 140 hectares de
milho (sob pivot). Nos Pauis de Belmonte e Lavouras, num total de
460 hectares, cultiva-se arroz.
A Companhia das Lezírias passou por muitas vicissitudes, sendo
nacionalizada em 1975 e tendo passado, em 1989, a Sociedade Anónima
de capitais maioritariamente públicos.
Desde 1997, a Companhia das Lezírias vem consolidando a sua
situação, quer sob o ponto de vista tecnológico, quer financeiro,
baseada numa filosofia de desenvolvimento sustentado.
in http://www.cl.pt/
RESERVA NATURAL ESTUÁRIO DO
TEJO

A Reserva Natural abrange extensa
superfície de águas estuarinas, os mouchões da Póvoa, do Lombo do
Tejo, das Garças e de Alhandra bem como o sapal de Pancas, este
último sulcado por uma teia de calas e canais, atravessado pelo rio
Sorraia e ladeado por pequenas áreas de montado e pinhal manso. O
essencial do coberto vegetal é dominado pela mancha de sapal, traço
de união entre as águas e a superfície emersa.
O estuário do Tejo funciona como local de cria para peixes, caso do
Linguado e do Robalo. Dentre as espécies sedentárias tipicamente
estuarinas salientam-se o Caboz-de-areia e o Camarão-mouro. Para
peixes migradores como a Lampreia, a Savelha e a Enguia o Tejo é
local de transição entre o meio marinho e o fluvial. Atendendo à
sua localização, esta zona húmida é um área de eleição, em termos
de invernada, para diversas espécies da avifauna. Nela se
concentram durante a estação fria largos milhares de aves aquáticas
de diversas espécies, nomeadamente o Alfaiate. Bandos de anatídeos
nidificam na lagoa do Mouchão do Lombo do Tejo. O Flamingo e o
Ganso-bravo-comum, com populações variáveis, também frequentam
estas paragens. Passeriformes fazem aqui escala nas suas migrações
transarianas. Finalmente, jamais será demais salientar que Lisboa é
a única capital europeia a possuir, diante de portas, uma reserva
natural desta importância.
in http://www.icn.pt