Uma das
cidades mais antigas da peninsula e do próprio continente Europeu!
A ocupação humana tem sido contínua no território de Alcacer do Sal
desde há 5000 anos. Na Idade do Ferro, o povoado manteve contacto
com os povos navegadores do Mediterrâneo, sendo conhecida como
Evion. A ocupação romana confirmou-lhe importância económica e
politica, concedendo-lhe a autorização de cunhar moeda própria,
direitos iguais às cidades da Lácio e designando-a por "Salatia
Urbs Imperatoria". Foi, após a decadência romana, cidade episcopal
visigótica e uma das mais poderosas praças islamicas da Peninsuka
Ibérica.
D. Afonso
Henriques consegue tomá-la em 1158, mas a sua posse definitiva
pelos cristãos em 1217, sendo consagrada por foral de D. Afonso II,
em 1218.
Nesta cache
pretendo levar-te a conhecer alguns ex-libris de Alcácer. Mesmo
sendo uma multi-cache é possível descobri-la rápidamente, embora eu
aconcelhe a perder-se pela cidade antes, durante ou após a cachada
.
Convento de Sto. António, capela das Onze Mil
Virgens
 Dona Violante Henriques fundou o
convento franciscano de Santo António. A obra foi continuada
por D. Pedro Mascarenhas, filho da fundadora e conhecido
embaixador do rei em Roma e mais tarde vice-rei da Índia.
A capela, que durante muito tempo
foi atribuida a Francisco d'Ollanda, sabe-se agora que é da autoria
de António Rodrigues, arquiteto do reinado de D. Sebastião, com
infuências de Miguel Ângelo. Os revestimentos provêm de umas das
primeiras extrações de Estremoz e ganham especial relevo na
extraordinária cúpula, onde são translucidos, deixando penetrar os
raios de sol.Na capela sepulcral das Onze Mil Virgens guardaram-se
relíquias trazidas por D. Pedro de Mascarenhas da Alemanha e
Itália, entre outras a cabeça de Santa Responsa, uma das Onze Mil
Virgens, um pelo da barba de Cristo, um retalho da sua túnica,
partículas do Santo Lenho, um dos 30 dinheiros, gotas do leite da
Virgem. Pensava-se que o Crucifixo que aí se encontra seria um
auto-retrato do artista Francisco d'Ollanda.
Conta quantos arcos tem a entrada
da capela
(A).
Igreja de Sta. Maria do
Castelo
A igreja matriz é composta por três
naves na qual a larga porta da fachada norte - de estilo românico -
assume uma importância superior à da fachada fronteira, bastante
mais singela. Sobre esta um escudo lembra a pertença à ordem de
Santiago: espada rodeada de videiras, cabaça e bordão. O púlpito,
em talha setecentista, nasce de uma das colunas e é suportado por
um anjo.
Esta era a mais importante igreja
da cidade, sede da mais antiga paróquia da arquidiocese da Évora. O
seu adro era o principal local de encontro de Alcácer, onde se
divulgavam as acções governamentais desde a Idade Média.
Conta as caveiras no cruzeiro em
frente da igreja
(B).
Castelo
O castelo é uma das poucas
construções em taipa que chegou aos nossos dias, foi mandado
edificar pelo califa almoada Ya'qub Al-Mansur, em 1191, mas
tal estrutura era já sucessora de outras fortificações que
antes se tinham erguido no alto da colina de onde se avistam
inimigos a grande distância, que em terra ou no
Sado. A propria cidade deve o seu nome a
esta construção, Alcácer significa, em árabe, palácio ou
fortificação. O castelo teria inicialmente 30 torres, com
mais de 25 m de altura e uma torre de menagem de maiores
dimensões, 2 portas, uma a Norte, a Porta Nova, outra a Este,
a Porta de Ferro. As escavações arqueológicas realizadas no
Castelo de Alcácer do Sal revelaram construções da
faseAlmóada, Califal e do período da Taifas.
Foi sede da Ordem de Santiago de
Espada, assistiu à aclamação de D. Manuel I como rei e recebeu as
freiras clarissas do convento de Aracoelli. Hoje alberga uma
pousada e um museu.
A cache encontra-se em Latitude
original menos
A vezes
oito e Longitude mais
B vezes
trinta e seis.
|