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Sal da Cobra [Figueira da Foz] Traditional Geocache

This cache has been archived.

Bitaro: Olá rebordao,
Esta geocache foi arquivada por falta de uma resposta atempada e/ou adequada perante uma situação de falta de manutenção.
Relembro a secção das Linhas de Orientação que regulam a manutenção das geocaches:

O dono da geocache é responsável por visitas à localização física.

Você é responsável por visitas ocasionais à sua geocache para assegurar que está tudo em ordem para funcionar, especialmente quando alguém reporta um problema com a geocache (desaparecimento, estrago, humidade/infiltrações, etc.), ou faz um registo "Precisa de Manutenção". Desactive temporariamente a sua geocache para que os outros saibam que não devem procurar a geocache até que tenha resolvido o problema. É-lhe concedido um período razoável de tempo - geralmente até 4 semanas - dentro do qual deverá verificar o estado da sua geocache. Se a geocache não estiver a receber a manutenção necessária ou estiver temporariamente desactivada por um longo período de tempo, poderemos arquivar a página da geocache.

Se no local existe algum recipiente por favor recolha-o a fim de evitar que se torne lixo (geolitter).

Uma vez que se trata de um caso de falta de manutenção a sua geocache não poderá ser desarquivada. Caso submeta uma nova será tido em conta este arquivamento por falta de manutenção.

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Hidden : 8/16/2006
Difficulty:
2 out of 5
Terrain:
2 out of 5

Size: Size:   regular (regular)

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Geocache Description:


Mais um simpático e pequeno museu junto a um percurso pedestre curtinho e muito agradável. Estava mesmo a pedir uma cache…


indice

O SAL

O sal é um elemento natural formado por sódio e cloro: cloreto de sódio. Embora o cloro seja um gás amarelo esverdeado e tóxico, e o sódio seja um metal cinzento explosivo, quando combinados formam um cristal, que se for puro é mais ou menos transparente: o sal. 

museu

 

O SAL NO NOSSO CORPO

O sal é fundamental para o ser humano. Curiosamente, existe cloreto de sódio no nosso corpo e sem ele não conseguiríamos viver. Uma criança de 35 kg, por exemplo, tem 70-120 g de sal no seu corpo, que é essencial para o funcionamento dos nervos, contracção dos músculos, respiração, funcionamento do cérebro, etc.

Quando fazemos desporto suamos. O nosso suor tem um sabor salgado porque é constituído por água e sal. Tal como as lágrimas ou o sangue. Se perdemos grande quantidade de sal ficamos com dores de cabeça e cãibras, que são um aviso do nosso corpo a pedir para bebermos água. A água doce, embora não pareça tem quantidades variáveis de sal, geralmente o suficiente para repor os sais que perdemos. Já a água do mar tem sal a mais e se a bebermos vamos ingerir muito mais sal do que perdemos, e pode ser perigoso.

Os rins tratam de equilibrar tudo: guardam cerca de 7g de sal por litro de sangue que passa por lá, e deixam o restante sair na urina.

A Organização Mundial da Saúde fez as contas e concluiu que devemos comer 5-6 g de sal por dia!

Curiosidade:as gaivotas bebem muitas vezes água do mar porque não encontram água doce, mas não ficam doentes! Perto dos olhos têm uma pequenas bolsas chamadas “glândulas do sal” que excretam o sal em excesso!

 engenho

 

DE ONDE VEM O SAL? 

placaDois terços do sal consumido mundialmente (na alimentação e indústrias) provém de minas subterrâneas de sal-gema. No entanto é o mar o maior reservatório de sal do mundo. Se secássemos todos os oceanos, a Terra ficaria coberta por uma camada de sal de 37 m de espessura!

Regra geral, o mar tem 35 g de sal por cada litro de água. Mas há excepções: o Mar Morto chega a ter quase 10 vezes mais sal!

Curiosidade:o mar é salgado porque na formação da Terra haviam vulcões activos por toda a superfície terrestre a cuspir lava rica em sal, e em outros componentes vindos do interior da Terra. A lava solidificou aos poucos e o sal ficou “aprisionado” no interior das rochas. As chuvas ácidas que se seguiram durante milhões de anos originaram os oceanos e, ao mesmo tempo, dissolveram o sal aprisionado nas rochas transportando-o para o mar.

 

HISTÓRIA

Na Antiguidade o sal era respeitado e muito precioso. O seu valor era comparável ao do ouro, da seda e das especiarias!

Os Egípcios usavam o sal para desidratar e embalsamar o corpo dos faraós. Os militares romanos recebiam o seu ordenado em sal; vem daí a palavra “salário”. No séc. IX foram construídas as primeiras salinas na costa Atlântica, e os proprietários tornaram-sehomens poderosos. Na Idade Média, Portugal era o maior fornecedor de sal para os países da Europa do Norte. Este era muito importante para conservar os alimentos.

Curiosidade:a carne seca em contacto com o sal porque perde toda a sua água. Assim, os micróbios que poderiam provocar oapodrecimento não se conseguem desenvolver.

 

PARA QUE SERVE O SAL?

homensPara além de servir de tempero e de conservante dos alimentos, o sal é usado para muitos outros fins. Segundo a lenda, o sal tem 14.000 usos diferentes! Para fazer pão, o padeiro junta um pouco de sal à farinha para que a massa fica mais leve e com mais gosto; Para fazer queijo também é preciso sal; No Inverno espalha-se sal nas estradas cobertas por gelo para que derreta e escorra para a berma; Os curtidores de peles põem uma camada de sal entre as peles em bruto empilhadas para não ganharem bolor; Os oleiros colocam muitas vezes um pouco de sal húmido sobre os vasos no fim da cozedura para que a superfície fique brilhante e impermeável; O cloro e o sódio são ainda usados para: fabrico de certos tecidos, tratar a pasta de madeira para fabricar papel, para desinfectar a água, para sintetizar plásticos como o PVC, para espessar champôs e gel de banho, para fabricar vidro, sabões e detergentes.

 

SALINA DO CORREDOR DA COBRA

Num passado recente a exploração de sal no estuário do Mondego era uma das principais actividades económicas da Figueira da Foz. Mas o declínio da actividade levou a um progressivo abandono ou transformação das salinas. Assim, numa tentativa de conservar o património a C.M. Figueira da Foz adquiriu em 2000 a salina do Corredor da Cobra, onde instalou um pequeno museu do sal.

Aqui formam-se actualmente novos marnotos (salineiros) para que a actividade da produção de sal reiniciada em 2001 tenha continuidade. Esta salina artesanal pretende fazer face às grandes unidade de produção industrial de sal, diferenciando o seu sal como produto 100% natural e de origem biológica.

Todos os anos, de Junho a Setembro se faz a safra do sal nesta salina. Chegam a retirar-se 50 toneladas de sal que são depois vendidas a € 0,12/kg. Durante o resto do ano a salina está em manutenção e limpeza e preparação para o ano seguinte. É também durante este período que se aproveita para fazer a venda do sal armazenado.

Durante o período da safra os viveiros vão sendo cheios de água do estuário do Mondego. Aí, uma parte da água evapora por acção do calor e vento, concentrando o sal. Quando atinge uma determinada concentração a água passa para talhões progressivamente mais pequenos: vasas, depois cabeceiras e finalmente talhos.

De três em três dias os marnotos recolhem o sal cristalizado e enchem os viveiros com água nova do estuário do Mondego.

Curiosidade: nos Verões quentes, muito secos e ventosos a evaporação é muito forte e há sal que cristaliza em cristais tão finos que flutuam à superfície do talho. Este sal é muito branquinho porque nunca assenta no fundo feito de argila, e é recolhido antes dos cristais de sal grosso. É a famosa “flor do sal”, que é vendida a €1,00/kg.

animais

PERCURSO PEDESTRE

Durante o percurso (cerca de 4 km) passamos por várias salinas activas e algumas convertidas em aquaculturas (mais fundas, mais poluentes, e sem vantagens para as aves migradoras e residentes).

Existem placas e painéis informativos espalhados ao longo do caminho que permitem identificar aves, peixes e plantas locais. Os bancos de madeira que estão estrategicamente colocados ao longo do trilho convidam a uma paragem e observação da fauna local. Para isso convém não esquecer o binóculo, que será um instrumento muito útil para observar as várias espécies de aves que aqui param nas suas rotas migratórias para se alimentarem dos pequenos crustáceos que proliferam nos talhões.

Curiosidade:alguns talhões apresentam uma coloração rosa devido ao desenvolvimento de um pequeníssimo crustáceo que adora salinidades elevadas:  camarão-das-salinas (Artemia salina). É este o principal alimento dos flamingos, que nascem cinzentos mas passam a cor-de-rosa devido a uma alimentação muito rica em Artemia salina.

 

CACHE 

A cache encontra-se facilmente durante o percurso pedestre, logo à saída da salina pertencente ao Ecomuseu do Sal. Nota que por se tratar de uma área sem barreiras visuais e acústicas pedimos-te para teres o máximo de cuidado a abordar a cache. De uma forma silenciosa e sem muggles perto, depois de encontrado o local provável, terás apenas de agir conforme a hint. Repara bem como está tudo, antes de retirares a cache, para deixares exactamente igual. Obrigada/o. 

Diverte-te, aprende o mais que conseguires sobre salinas e sal com a ajuda que te damos aqui na descrição, painéis informativos ao longo do museu e percurso das salinas e obviamente abordando um marnoto. Acredita que os simpáticos marnotos das salinas da cobra são autênticos museus vivos.

 

Additional Hints (Decrypt)

Rzcheene nytb, pbz pnyzn r fvyrapvbfnzragr, ab fragvqb Abegr-Fhy. Qrvkn ghqb pbzb rfgnin.

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)