Trackable Options |
Found this item? Log in. |
Printable information sheet to attach to 20 Jahre Mauerfall Geocoin
Print Info Sheet |
|
The owner hasn't set their collectible preference.
No dia 9 de Novembro de 2009, fez 20 anos que as autoridades da Alemanha de Leste finalmente cederam à pressão dos seus cidadãos e os autorizaram a deslocar-se livremente entre Berlim Leste e Berlim Ocidental.
Em 1989, após a incredulidade inicial face a essa notícia, rapidamente se multiplicaram as manifestações de regozijo nas ruas e se formaram longas filas para visitar o «outro lado», dando origem a não poucos reencontros emotivos. Esse dia marcou o culminar de uma série de movimentos de contestação, muitos clandestinos, contra os regimes comunistas da Europa de Leste.
Para comemorar o fim da cortina de ferro, foram organizados eventos culturais em toda a Europa. Em Portugal, por exemplo, a Representação da Comissão assinalou o 20.º aniversário da queda do Muro de Berlim com uma conferência em Lisboa no dia 2 de Novembro, que contou com a presença, entre outros, do Comissário Europeu László Kovács e dos ex-Presidentes da República Portuguesa Mário Soares e Jorge Sampaio.
O Muro de Berlim dividiu a cidade em duas partes desde 1961.
Os primeiros sinais de mudança surgiram em 1988, quando, após uma série de greves, o governo polaco aceitou entrar em conversações com o movimento Solidariedade. Depois disso, rapidamente as vagas de contestação se propagaram pelo resto da Europa de Leste.
Em Maio de 1989, a Hungria abriu as suas fronteiras com a Áustria, criando uma primeira brecha na cortina de ferro. Em Agosto do mesmo ano, dois milhões de pessoas dos três países Bálticos (Letónia, Estónia e Lituânia) deram as mãos para formar um cordão humano de 600 km entre as suas capitais e chamar assim a atenção para a sua ânsia de independência.
Em 3 de Outubro de 1990, a Alemanha de Leste e a Alemanha Ocidental foram formalmente reunificadas e o território da antiga Alemanha de Leste integrado na UE. À medida que outros regimes comunistas se foram desmoronando e sendo substituídos por governos livremente eleitos, começaram a ser tomadas medidas para os ajudar a satisfazer os critérios de adesão à UE: instituições democráticas estáveis, o Estado de Direito, a protecção dos direitos humanos e uma verdadeira economia de mercado.
Desde então, dez antigos países comunistas cumpriram esses critérios. Em 2004, aderiram à UE a República Checa, a Polónia, a Letónia, a Lituânia, a Estónia, a Hungria, a Eslováquia e a Eslovénia. Em 2007, foi a vez da Roménia e da Bulgária.
Os cidadãos europeus podem actualmente viajar, trabalhar e estudar livremente em 27 países, as empresas beneficiam de um mercado europeu cada vez mais integrado e a Eslováquia e a Eslovénia adoptaram o euro, a moeda única europeia.
Tudo isto tem contribuído para a paz e a estabilidade na Europa, que a UE se esforça por preservar.
Fonte: http://ec.europa.eu/news/culture/091106_pt.htm