 
Esta cache situa-se ao longo do Percurso rural pedestre PR1 “Na Rota dos Abutres”. Foi colocada para relembrar a belissima cache “Rota dos abutres” que nunca tivemos o prazer de concluir.
Para mais informações sobre o PR1 consultar:
•http://www.naturtejo.com/en/conteudo.php?id=19
•http://www.icnf.pt/portal/naturaclas/ap/ap
A antiga Salvaterra da Beira situa-se no extremo da Beira Baixa numa área de canhão granítico tão árida de Portugal Continental, onde a proximidade de água era e ainda é fundamental. Por toda a aldeia de Salvaterra encontramos fontes, tanques e poços para gentes e animais saciarem a sede em momentos de calor.
Alguns pontos de referência ao longo do percurso:
O Calvário, monumento constituído por 3 cruzeiros, será provavelmente da época dos templários que ocuparam Salvaterra.
As “Quelhas” são caminhos entre muros em que podemos identificar em alguns a construção romana destas estradas.
A Caseta era o antigo posto do guarda fiscal que controlava a entrada de bem e de pessoas em Portugal. Ao lado podemos identificar as paredes da sua casa de descanso e ver o Vale de Idanha. A alguns metros existe um observatório de aves com vistapara o Castelo de Peñafiel. Aí podem ser visualizadas a numerosa colónia de grifos ou abutres, águias-perdigueiras, abutres-negros, águias-imperiais e as raras cegonhas-negras.

A imponente Fonte da Ribeira é conhecida pela sua água ter um certo paladar ferroso. Mesmo próximo existe um segundo fontanário o Chafariz de Ferroou Fonte das Fontainhas, conhecida por ter sanguessugas. Estas fontes situavam-se fora de portas num tempo em que Salvaterra da Beira era uma vila muralhada e eram das poucas fontes que não secavam no pico do verão. Perto destas fontes existem alguns monumentos geológicos.
À direita o majestoso Canhão do Rio Erges e as marmitas gigantes formadas no leito pelo seu caudal rápido e trajecto sinuoso. Neste local podemos identificar uma formação rochosa com escadas e algumas tinas improvisadas onde os Salvaterrenhos curtiram peles de animais para o fabrico de calçado e roupa, o Cortume de peles de cabra, ovelha, assim como de couros de cavalo e vaca para cadeiras e baús. Esta zona é os Pelames, designada pelas gentes de os “Plomes” ou “Plomenes”.

Na descida para o rio identificam se 3 edificios: na margem portuguesa, o Moinho da Ribeira com a sua quilha virada a norte submersivel nas enchentes e a casa do Moleiro e na margem espanhola um Forno onde se cozia pão para a vila.
Cache:
A cache é constituida por duas micros e uma small. Para a encontrar podes deixar o carro junto á Igreja matriz e realizar uma pequena caminhada até ao primeiro ponto. Depois de coordenada na mão segue pelo trilho dos abutres, entre muros ou “Quelha” até encontrares a Caseta e Observatório. Aproveita um pouco da paz deste local, anota a coordenada final e desce até ao ponto final.
Não realizes esta cache em modo solitário. Não vai ser tão divertido…
Vai bem calçado, leva bastões, água e algo para comer.
Durante o Verão podes ainda levar uma toalha para dar um mergulho no final da caminhada.
Depois de log feito, podes seguir o trilho até ao Açude fronteiriço e subir até à Terradágua.
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